Grupo III

 

No mundo atual, em que tudo parece mudar à nossa volta a uma velocidade estonteante, é fundamental reforçar as nossas raízes e os nossos laços afetivos, de modo a preservar o necessário equilíbrio emocional.

 

    É impossível ignorar o que se está passando mesmo à nossa volta. A velocidade com que tudo parece mudar é impressionante. A crise de valores que se implantou na sociedade mudou a forma de agir e pensar das pessoas. O que fazer para minimizar o problema? Reforçar as nossas raízes e os laços afetivos.

    A verdade é que deixámos de dar valor à família, aos sentimentos para valorizarmos em demasiado os bens-materiais, por exemplo, uma criança que faz aos dá muito mais valor a um jogo do que à presença dos países naquele momento festivo. Isto é algo que à uns anos atrás não se passava, pois as pessoas davam valor ao afeto, ao carinho, à amizade, sentimentos estes que hoje em dia se encontram em desuso.

    Mas não foi só a família que perdeu o seu devido valor, as nossas raízes também eram mais importantes do que são agora. O sítio onde nascemos deve ser mais valorizado, pois decerta forma identifica-nos. O amor, a saudade das nossas raízes foi-se perdendo ao longo do tempo ao ponto de atualmente jovens que saiem das suas terras-natais para ir estudar ou por outras razões, não voltam nem para recordar a sua terra nem mesmo para visitar pessoas que andaram com elas ao colo.

    Em suma é importante valorizar os laços afetivos bem como as nossas raízes de modo a preservar o necessário equilíbrio emocional. Era necessário para uma melhor sociedade darmos mais valor aos sentimentos do que aos bens materiais.

 

"A liberdade é, antes de mais, o respeito pelos outros e o respeito que os outros nos devem em função dos nossos direitos. A liberdade é a combinação entre os direitos e os deveres, sem que cada um invada o espaço que, por direito, pertence aos outros."

 

     Podemos referir-nos à liberdade como o respeito pelos outros e como o respeito que os outros nos devem em função dos nossos deveres. De facto, a liberdade é a combinação entre os direitos e os deveres, sem que cada um invada o espaço que, por direito, pertence ao outro. A liberdade é, sem dúvida, um direito pois todas as pessoas têm direito a ser livres, a expressarem as suas opiniões. Mas podemos também referir que a liberdade é uma conquista.

     Por um lado, afirmamos que a liberdade é uma conquista pois se recuar-mos no tempo, encontramos muitos países, incluindo Portugal, onde houve fases onde a liberdade era praticamente nula, mas através de movimentos revolucionários e manifestações conseguiram conquistar esse direito. Em Portugal nem sempre houve liberdade de expressão, política, de cada um fazer o que entender, por razões de regime político- a ditadura.

     Tome-se como exemplo a Revolução de 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. Antes da revolução o povo vivia em opressão com o Regime Ditatorial de Salazar, mas com a revolução implementou-se um novo regime (Democrático) com novos direitos para o povo, inclusive a liberdade. Assim, antes da revolução as pessoas tinham mais limitações relativamente ao que queriam fazer na sua vida.

     Por outro lado, afirmamos que a liberdade é um direito, que nos permite escolher a nossa profissão, escolher se queremos votar ou não, criticar o que não concordamos, mesmo que sendo contra a política, a forma como nos queremos vestir, a religião que mais nos agrada, isto é, ter opção de escolha.

     Em suma, a liberdade tanto é um direito como uma conquista, pois podemos estar constantemente a conquistar mais liberdade apesar de esta ser um direito, onde ainda há muito para explorar. Apesar disso, a liberdade é um direito de todos os seres humanos.